Decidir num dia e viajar no outro é uma boa (efeito surpresa), mas um planejamento antecipado ajuda a evitar imprevistos e situações desagradáveis. Com a minha breve (brevíssima!) experiência, consegui elencar alguns "passos" para organizar qualquer bate-volta like a boss.
1. Pergunte-se: Onde - quando - como e por quê?
Como boa jornalista, perguntas de "lead" fazem parte do guia de qualquer coisa que planejo e não seria diferente ao viajar. Para onde quero ir? No meu caso, Londres, mas pode ser uma praia a 150km de distância, ou uma cidade no sul do Brasil e por aí vai.
Quando? No próximo final de semana ou no mês que vem? Ou daqui a seis meses? Eu comecei a planejar ($) a viagem para Londres com uns dois anos de antecedência e acho que a dica é: o tempo de planejamento deve ser proporcional à distância e ao período que você deseja permanecer.
Para alguns destinos, a pergunta "como" parece óbvia - avião né queridã. Mas é preciso pensar: vou viajar sozinha? Com namorado? Amigos?Irmão? Pais? Viajar em grupo ou em dupla sempre rende uma economia maior, então vale pesar isso também.
É importante pensar também o por quê da viagem. Apenas diversão (festas, shows etc)? Turismo cultural? Viagem a trabalho? Para estudar? Como fiquei por um mês, consegui fazer as quatro coisas e aproveitar ao máximo, mas quem tem apenas cinco dias, por exemplo, nem sempre consegue. Então, vamos eleger prioridades.
2. Defina o orçamento
Saber o quanto você pode gastar durante a permanência no local vai evitar surpresas no cartão de crédito no final do mês. Eu sempre faço um cálculo diário para estabelecer limites (ex: R$100) e ter uma folga. Caso no primeiro dia eu só gaste R$80, fico com um saldo comigo mesma para exceder no dia seguinte. Normalmente, esses "saldos" compro alguma lembrancinha para mim ou para alguém.
3. Escolha a hospedagem
Voltando àquela pergunta lá em cima (como?), é bom lembrar que a hospedagem é definida por esse aspecto. Viajando sozinha eu fiquei em hostels (albergues / quarto compartilhado, em bom português) e fiz algumas amizades com as colegas de quarto - amizade que me rendeu uma companhia maravilhosa em Paris, por sinal.
Não vou negar que ficar na casa de algum parente ou amigo tem suas vantagens - economiza-se aqui para gastar ali, lembre do saldo no orçamento. Por outro lado, pequenos "confortos" em hotéis facilitam tudo - roupa de cama e toalhas, por exemplo, ou mesmo o café da manhã que estará servidinho na hora que você levantar (vamos combinar que café da manhã em hotel é muito bom!).
4. Cheque rotas e meios de transporte
Parece bobagem, mas não saber qual linha de ônibus ou metrô pegar OU não saber qual o ticket correto para determinado meio de transporte pode virar um pesadelo quando não se fala a língua local muito bem (mesmo com o inglês para te salvar).
5. Defina as atividades antes de partir
Basta colocar o nome da cidade + o que fazer em no Google e uma série de sugestões irão aparecer. Faça uma lista por ordem de prioridades e (mais uma vez) cheque no mapa a distância entre um ponto e outro para poder definir a ordem das visitas e passeios.
Para alguns parques e museus, eu sugiro checar também as regras para entrada no local, horário de abertura e valor da entrada, caso não seja gratuito.
Decididas a duração, orçamento, hospedagem, atividades, rotas e tudo o mais, só falta arrumar as malas e #partiu. Mas sobre arrumar as malas escrevo logo mais (afinal foram 10 dias apenas com a bagagem de mão!)
Fotos: Castelo Rosenborg em Copenhague na Dinamarca
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