domingo, 22 de fevereiro de 2015

Um Jardim de Sensações



 O mês de junho em 2014 começou com uma manhã fria. Um belo dia para se visitar o Jardim Botânico de Curitiba. No momento em que chegamos nas redondezas e me dei conta da imensidão daquele espaço não imaginei o quão frio seria passear por ali.

Considerando que Curitiba é uma cidade fria, o início do inverno e (pior) a flora do próprio Jardim, só me restava curtir o ventinho gelado. E como estava gelado. Mas, as longas distâncias entre um espaço de visitação e outro traziam uma caminhada que aquecia o corpo (aí você entrava em parafuso porque estava quase transpirando mas se tirasse a jaqueta iria, no mínimo, pegar um resfriado).




O lugar com a temperatura mais agradável, é claro, foi a estufa. Cheguei até a sentir um calorzinho por lá. Depois passamos pelo Jardim das Sensações onde pudemos tocar, cheirar e olhar um pouquinho de tudo bem de perto.
Plantas com nome de periquito, com nome de gente, com nome de nada, com nome esquisito, fontes, pontes, bancos, abraços em árvores, mosquitos, animais empalhados, gente falando inglês, gente falando espanhol, crianças felizes, Por alguns instantes, esqueci que aquele lugar ficava no meu país. Um lugar tão longe de casa e tão diferente fez com que eu me sentisse em algum canto perdido da Europa que ainda não visitei.

O Jardim Botânico foi (mais) um dos lugares que eu invejei dos curitibanos. Grupos de yoga, pessoas fazendo cooper, espaço ideal para picnics e, lógico, com uma temperatura agradável (que o nosso Nordeste magnífico não consegue ter, infelizmente). 

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